terça-feira, 27 de julho de 2021

Variante Alfa pode infectar e ser transmitida por vacinados

 A vacinação previne casos graves, mas não impede o desenvolvimento e a transmissão da variante alfa do novo coronavírus. A conclusão é baseada no sequenciamento genético das cepas que contaminaram moradores e funcionários de duas casas de repouso de Campinas, no interior paulista, em dois surtos de transmissão da variante alfa do novo coronavírus.

Os infectados, com média de idade acima de 70 anos, tomaram uma dose da vacina da AstraZeneca ou as duas da CoronaVac. Foi registrado um único óbito de uma pessoa de 84 anos com mal de Alzheimer, informa a agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

“Os resultados mostram que pessoas que foram vacinadas podem se infectar com a variante alfa e, independentemente de ter a doença ou não, transmitir o vírus a quem ainda não foi vacinado. Isso é preocupante porque pode gerar um gargalo de seleção para linhagens que podem voltar a causar a doença mesmo em pessoas vacinadas. E mostra a importância de manter medidas de distanciamento social e o uso de máscara”, afirma ao portal de notícias José Luiz Proença Módena, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), que coordenou o estudo.

Butantan libera 1,5 milhão de doses da Coronavac ao PNI

O soro do sangue de pacientes vacinados com a CoronaVac criava menos anticorpos para a variante gama (P.1) do que para a linhagem original do vírus, indicando, portanto, que os vacinados poderiam potencialmente se infectar, indica um trabalho anterior do grupo.

A variante alfa pode infectar mesmo imunizados com as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, mostra estudo publicado em abril por pesquisadores da Universidade de Oxford. De acordo com o professor do IB-Unicamp, o trabalho é um dos primeiros relatos de uma dinâmica de transmissão de uma variante de preocupação do SARS-CoV-2 em pessoas vacinadas. “Ao mesmo tempo, com uma taxa de agravamento da doença muito baixa, muito menor do que esperaríamos de uma população com uma média tão alta de idade. Portanto, mostra um efeito protetor da vacinação para o desenvolvimento de COVID-19”, disse.

Os surtos foram contidos por causa do diagnóstico rápido e do isolamento imediato dos infectados pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas. Com isso, pouco mais da metade das populações estudadas foi infectada.

Os pesquisadores mediram a carga viral em vacinados infectados nos dois locais e verificaram que não houveram diferenças significativas entre as duas vacinas. Os cientistas avaliaram também a quantidade de anticorpos neutralizantes para a variante alfa nos que testaram positivo.

sábado, 24 de julho de 2021

Ensino Médio inicia aulas semipresenciais na segunda-feira (26) e o Fundamental no dia 9 de agosto

 A Secretaria da Educação do Estado (SEC) publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (20), a portaria que estabelece orientações gerais e dispõe sobre o retorno híbrido das atividades letivas, na rede estadual de ensino. A portaria institui a segunda fase do ano letivo de forma híbrida, a partir da próxima segunda-feira (26); recomenda a observância de protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia da Covid-19; e estabelece a volta para as escolas de forma escalonada.


De acordo com a portaria, neste primeiro momento, no dia 26 de julho, só devem ir para as aulas semipresenciais na escola apenas os alunos do Ensino Médio das diferentes ofertas e modalidades. Para as demais etapas, incluindo o Fundamental nas suas diferentes modalidades e ofertas, o início das aulas sempresenciais será no dia 9 de agosto e, até esta data, esses alunos continuam com as atividades do ensino remoto.

Para todas as situações, a realização das atividades letivas fica condicionada à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e à observância aos protocolos sanitários. Cada turma de estudantes será dividida em duas, sendo uma turma formada por alunos cujo nome próprio seja iniciado por letra constante do grupo de letras de “A” a “I” e a outra turma formada por alunos cujo nome próprio seja iniciado por letra constante do grupo de letras de “J” a “Z”. A unidade escolar poderá fazer o ajuste relacionado a esta escala conforme a realidade de cada turma e em função de outro critério que a unidade escolar considere relevante.

A unidade escolar implementará a mesma organização de aulas programadas para as rotinas regulares, de modo que, a cada dia, metade da quantidade de alunos de uma turma participará das atividades de maneira presencial e a outra metade desenvolverá atividades de maneira não presencial, em sistema de alternância diária e com igual carga horária.

Quanto à alternância, ela ocorrerá entre os dias da semana e entre as semanas. Assim, na semana 1, metade da turma irá na segunda, quarta e sexta e a outra metade, terça, quinta e sábado. Na semana 2, os dias serão invertidos e quem foi na segunda, quarta e sexta-feira irá na terça, quinta e sábado, e o contrário. Essa alternância assegura que todos os estudantes tenham aulas presenciais de todos os componentes curriculares.

Caberá a cada Núcleo Territorial de Educação (NTE) validar a escala do retorno híbrido definida por cada unidade escolar, bem como efetuar o devido e respectivo acompanhamento. A escala do retorno híbrido deverá ser rigorosamente efetivada por cada unidade escolar, a fim de que nenhum aluno seja desassistido, respeitando-se o revezamento, sendo de absoluta importância o controle interno da frequência do aluno.

A alternância das atividades é exclusiva dos estudantes. Os professores lecionarão nas turmas e nos horários definidos na programação e não modificarão os citados horários, exceto em função da inclusão dos sábados letivos, quando haverá atividades presenciais e remotas, conforme a escala do retorno híbrido descrita na portaria.



Avaliações Dos Cliente Da Sebo Salvador

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Anticorpos de vacinas chinesas são menos eficazes contra variante Delta, diz pesquisador

 |

Os anticorpos desencadeados por duas vacinas chinesas contra a Covid-19 são menos eficazes contra a variante Delta na comparação com outras linhagens, mas as vacinas protegem mesmo assim, disse um pesquisador chinês de controle de doenças à mídia estatal.

Modelo 3D do Sars-Cov-2© NIH/Divulgação Modelo 3D do Sars-Cov-2

A variante Delta do novo coronavírus, detectada primeiramente na Índia, está se tornando a variante dominante do coronavírus em todo o mundo, alertou a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana passada.

LEIA MAIS: Pfizer diz que sua vacina contra Covid é eficaz contra variante Delta

Em uma entrevista exibida pela Televisão Central da China na noite de quinta-feira, Feng Zijian, pesquisador e ex-vice-diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, não deu mais detalhes.

Sem mencionar especificamente quais seriam as duas vacinas, Feng disse que elas se enquadram na categoria de vacinas inativadas, que contêm coronavírus “mortos” que não conseguem se replicar em células humanas.

Cinco das sete vacinas desenvolvidas nacionalmente no esquema de inoculação em massa da China são vacinas de vírus inativado — entre elas as da Sinovac Biotech e da Sinopharm, usadas em países como Brasil, Barein e Chile. (Com Reuters

Anticorpos de vacinas chinesas são menos eficazes contra variante Delta, diz pesquisador (msn.com)

Postagem em destaque

18º Domingo Do Tempo Comum